Tensões no Estreito de Ormuz: Irã Apreende Navio de Contêineres

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A tensão entre o Irã e Israel aumentou novamente neste sábado, 13, após a apreensão de um navio cargueiro de contêineres perto do Estreito de Ormuz por Comandos da Guarda Revolucionária, uma força paramilitar iraniana. O navio era associado à Zodiac Maritime, parte do Zodiac Group do bilionário Eyal Ofer, de Israel. A apreensão ocorreu após um suposto ataque israelense a um prédio consular iraniano na Síria, que matou 12 pessoas, incluindo um general sênior da Guarda, que já comandou a Força Quds expedicionária no país.

Esse episódio eleva ainda mais as tensões já existentes entre Israel e Irã, além de inflamar tensões de décadas em toda a região. Isso porque a guerra israelense contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza já tem seis meses e está envolvendo forças apoiadas pelo Irã, como o Hezbollah no Líbano e os rebeldes Houthi do Iêmen, o que pode transformar esse conflito em uma guerra regional muito mais ampla.

Por que o Irã apreendeu o navio?

A unidade de forças especiais da marinha da Guarda Revolucionária realizou a apreensão do navio MSC Aries, de bandeira portuguesa, segundo a agência estatal iraniana Irna. O navio foi levado para as águas territoriais iranianas. A Zodiac Maritime, que pertence ao bilionário israelense Eyal Ofer, não quis comentar e encaminhou as perguntas à MSC, que reconheceu posteriormente a apreensão e disse que 25 tripulantes estavam a bordo da embarcação. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, pediu às nações que listassem a Guarda como uma organização terrorista e afirmou que o Irã é um regime criminoso que apoia o Hamas.

Como a apreensão afeta a região?

A região já vive tensões de longa data entre o Irã e Israel, e essa apreensão aumenta ainda mais a tensão. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que é "vital que nossos navios possam navegar livremente e com segurança" nas águas internacionais, enquanto o presidente americano, Joe Biden, alertou o Aiatolá Ali Khamenei a não atacar Israel. Diante desse quadro, as autoridades iranianas ameaçaram atacar Israel após o ataque à Síria. Governos ocidentais também emitiram avisos aos seus cidadãos na região para se prepararem para possíveis ataques.

Como o Irã tem se comportado nos últimos anos?

Desde 2019, o Irã tem sido alvo de uma série de apreensões de navios, e ataques a embarcações foram atribuídos a ele em meio a tensões contínuas com o Ocidente sobre seu programa nuclear em rápido avanço. Apesar disso, o país reduziu seus ataques a navios desde novembro, enquanto os houthis atacavam navios no Golfo de Áden e no Mar Vermelho. Os ataques houthis diminuíram nas últimas semanas com o fim do mês sagrado muçulmano de jejum, o Ramadã, e os rebeldes enfrentaram meses de ataques aéreos liderados pelos EUA contra eles.

O que se espera agora?

Embora as tensões entre o Irã e Israel sejam altas, o Irã tem evitado, em grande parte, ataques diretos a Israel, apesar de ter realizado várias campanhas de sabotagem contra as instalações atômicas do país. O Irã poderia retaliar via Hezbollah ou outros grupos apoiados por ele na região, mas um ataque direto a Israel é improvável. Essas tensões adicionais aumentam o risco de uma escalada na região, o que seria um problema para os países envolvidos e a comunidade internacional como um todo.

Fonte: Estadão

Imagem relacionada ao conflito entre Irã e Israel
Imagem relacionada ao conflito entre Irã e Israel
Imagem relacionada ao Oriente Médio
Imagem relacionada ao Oriente Médio

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